terça-feira, 26 de julho de 2011

AIS - AUTOMIC IDENTIFICATION SYSTEM - SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA - AIS - AUTOMIC IDENTIFICATION SYSTEM - AUTOMATIC IDENTIFICATION SYSTEM

HOJE, PASSANDO PELA AVENIDA CONTORNO, ÁS 8:30, DEPAREI-ME COM UM INTERESSANTE QUADRO, 25 NAVIOS AO LARGO ESPERANDO SEU MOMENTO DE ATRACAR E OPERAR NOS DIVERSOS PORTOS E TERMINAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS, É LÚDICO, POIS A IMAGEM DE EMBARCAÇÃO PROPORCIONA VIAGENS NO IMAGINÁRIO DOS MISTÉRIOS DO MAR.
POR OUTRO LADO, ESSE CENÁRIO É UM CLARO INDÍCIO DA NECESSIDADE DE NOVOS INVESTIMENTOS NA ÁREA PORTUÁRIA, ISTO JÁ FOI ASSUNTO DESSE SITE E SERÁ EM OUTROS MOMENTOS, O QUE VOU PASSAR NESSA POSTAGEM, SÃO INFORMAÇÕES DE COMO AQUELES QUE NÃO ESTÃO LIGADOS AO UNIVERSO PORTUÁRIO PODEM SACIAR SUA CURIOSIDADE SOBRE AQUELAS EMBARCAÇÕES ALI FUNDEADAS.
O SISTEMA AIS – AUTOMATIC IDENTIFICATION SYSTEM, ENTRE TODAS AS SUAS FUNCIONALIDADES OFERECE ESTA POSSIBILIDADE DE IDENTIFICAR EMBARCAÇÕES E SUAS CARACTERÍSTICAS, SIMPLESMENTE NO ENDEREÇO - http://www.marinetraffic.com/ais/,

PASSOS:  CLICK NO LINK E ABRIRÁ A TELA ABAIXO – FIGURA 1, A PARTE  VERDE SÃO QUADRANTES RASTREADOS PELO SISTEMA- AIS - É SÓ AMPLIAR O ZOOM NA BARRA DE DIRECIONAMENTO A DIREITA E ACIMA, ESCOLHENDO O PORTO E SUA ÁREA DE INFLUÊNCIA.
                                                     FIGURA 1
                                       http://www.marinetraffic.com/ais/
                                       
NA FIGURA 2 VISUALIZAMOS OS NAVIOS AO LARGO DE SALVADOR, ÁS 13:00, VEJA QUE O NÚMERO DE NAVIOS FUNDEADOS AUMENTOU PARA 28, QUANDO NA PRIMEIRA OBSERVAÇÃO  ÀS 9:30 ERAM 25.


                                                        FIGURA 2
                                    http://www.marinetraffic.com/ais/

NO MENU A DIREITA TEM A LEGENDA QUE INDICA  O TIPO DE EMBARCAÇÃO PELAS CORES, NA FIGURA 2 OS PONTOS VERMELHOS SÃO “TANKERS” – NAVIOS TANQUES- OS PONTOS VERDES INDICAM NAVIOS “CARGOS VESSELS” NAVIOS DE CARGA, INCLUIDO GRANELEIROS, CARGA GERAL E FULL CONTAINERS.

PERCEBE-SE PELOS PONTOS SE AS EMBARCAÇÕES ESTÃO EM MOVIMENTO OU FUNDEADAS, AS IMAGENS PONTEAGUDAS, REPRESENTAM A PROA, ELES ESTÃO EM ANDAMENTO, OS QUADRADOS ESTÃO FUNDEADAS. PLOTANDO O CURSOR SOBRE A FIGURA, SE TEM A INDICAÇÃO DA VELOCIDADE, CLICLANDO TEMOS OUTRAS INFORMAÇÕES INCLUSIVE FOTOS DAS EMBARCAÇÕES.
VEJA QUE, O AIS, POR SER PROPAGADO SOBRE ONDAS DE RÁDIO PODE SUPLANTAR OBSTÁCULOS, SE O  NAVIO SE ENCONTRA ATRÁS DE UM MORRO RECEBEREMOS A INFORMAÇÃO, PELO RADAR SUAS ONDAS APENAS REFLETERIAM  O OBSTÁCULO RETORNANDO E INDICANDO AO CAPITÃO O QUE HÁ À FRENTE. O AIS CONSEGUE ENVIAR INFORMAÇÕES PARA CURTAS DISTÂNCIAS O RADAR PARA DISTÂNCIAS MAIORES SEM O MESMO NÍVEL DE DETALHE DO AIS. MAS OS DOIS SISTEMA SE COMPLETAM, QUANDO ACOPLADOS.  
O SISTEMA CONTEMPLA INÚMEROS RECURSOS PARA OBTENÇÃO DE OUTRAS INFORMAÇÕES OPERACIONAIS, ALGUMAS SÓ ACESSADAS POR MEIO DE ASSINATURA.
UM DETALHE SUTIL, ESTÁ PRESENTE QUE ESTE SITE NÃO CONTEMPLA O PORTO DE SUAPE, E SIM O COMPLEXO PORTUÁRIO DA “BAÍA DE TODOS OS SANTOS” ONDE A MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS É MAIS DE CINCO VEZES MAIOR QUE A DE SUAPE E RECIFE JUNTOS, O SITE PERCEBE COMO A ECONOMIA BAIANA É SUPERIOR A DE PERNAMBUCO, MAS DA FORMA QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS AVANÇAM, O FUTURO É UMA INCÓGNITA
                                                                
                                                                                  
 Automatic Identification System - AIS
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 Introdução


Automatic Identification System (AIS) é um sistema de monitoração de curto alcance utilizado em navios e Serviços de Tráfego de Embarcações (VTS). O sistema foi desenvolvido por militares, porém a tecnologia foi transferida para o setor civil sem grandes modificações.

O sistema serve para identificar e localizar embarcações por intermédio da troca eletrônica de dados com outros navios e estações VTS. Informações tais como identificação, posição, curso e velocidade podem ser exibidas em uma tela ou ECDIS. O sistema AIS destina-se a auxiliar os oficiais das embarcações e permitir que as autoridades navais rastreiem e monitorem os deslocamentos das embarcações.

O sistema AIS integra um sistema transceptor VHF padrão tal como LORAN-C ou receptor GPS, juntamente com outros sensores de navegação, eletrónicos ou não, tais como girobussola, Indicador de velocidade ( LOG) e indicador de velocidade de rotação e de direcção.

Componentes e Funcionamento

O sistema consiste em um conjunto integrado de equipamentos que atuam visando um objetivo comum. Ondas de rádio são transmitidas e seus ecos analisados. Assim, navios e outros obstáculos ao redor e no alcance do radar podem ser detectados, embora nem sempre identificados, e informações tais como velocidade e curso podem ser inferidas por exemplo através da comparação de posições sucessivas do objeto monitorado.

Um dos principais componentes desse sistema é um equipamento de comunicações, ou simplesmente "transponder AIS", que possibilita a transmissão e recepção de mensagens de dados digitais padronizadas, através de ondas de rádio VHF. Com AIS, são os próprios participantes do sistema que transmitem periodicamente informações sobre si próprios. Algumas dessas informações são cadastradas manualmente no transponder, outras são obtidas e atualizadas constantemente por intermédio de sensores integrados ao transponder. Isso permite uma identificação muito mais detalhada e precisa que a proporcionada pelo radar.

Em uma aplicação típica, um transponder AIS possui uma tela mostrando a lista de navios recebidos junto com várias informações sobre cada navio (obtidas a partir da decodificação dos dados digitais recebidos pelo VHF), podendo ser configurado para gerar alarmes caso por exemplo as rotas de dois navios entrem em conflito (p.ex.: rota de colisão). Mensagens de texto também podem ser digitadas e enviadas para outros navios. Se o transponder estiver conectado a um computador, as possibilidades são ainda maiores, tais como sistemas completos de rastreamento VTS.

Devido às características de uma comunicação por VHFtransponder e não transmite seus dados fica invisível no sistema. Por isso, a IMO estabeleceu a obrigatoriedade de utilização de um transponder com características e comportamento bem definidos para navios grandes construídos depois de 2002, e gradativamente para navios mais antigos, até 2008. Na prática, muitos navios no mundo já estão usando AIS hoje. Por exemplo, num teste realizado em janeiro/2008 com um transponder recebendo dados e instalado nas imediações da Baía de Guanabara (Rio de Janeiro - RJ), foram registrados até 50 navios transmitindo na maior parte do dia.

Por utilizar VHF, as comunicações AIS ficam restritas a uma área local, com um alcance geralmente um pouco maior que o visual do transmissor. De um modo geral, o alcance no mar, sem uso de repetidor, fica restrito a aproximadamente 100 milhas náuticas (dependendo da qualidade dos equipamentos e da instalação adequada dos mesmos - altura da antena e obstáculos a propagação). Desta forma, as comunicações AIS nas imediações da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, não alcançam o porto de Santos e vice-versa, mas eventualmente, as de um navio em Angra dos Reis alcançam a Baía de Guanabara. É possível que no futuro, o AIS seja também usado em longa distância, via INMARSAT por exemplo, mas hoje tal uso ainda não se difundiu.

Desta forma, o AIS e o radar podem ser vistos como complementares a bordo de um navio. Se um navio estiver atrás de um grande morro, ele pode ser visto pelo AIS, mas não pelo radar. Por outro lado, se um navio está com o AIS desligado ou não tem AIS, ele talvez ainda possa ser visto pelo radar. O radar também permite que o contorno de acidentes geográficos sejam visualizados sem que eles estejam transmitindo nada mais que o eco do sinal original do radar.

Entretanto, o AIS não é simplesmente um complemento do radar. Já estão previstos 22 tipos de mensagem que podem ser transmitidas periodicamente ou sob demanda. Cada mensagem AIS pode conter dados específicos, de acordo com o tipo de mensagem, ou ainda dados formatados de acordo com uma aplicação particular a ser concebida.

Atualmente, os tipos de mensagem mais comumente transmitidos são dois: relato de posição e dados do navio e da viagem.

Os relatos de posição contêm, entre outros dados: posição, velocidade, rumo e proa. A IMO estabelece que a periodicidade de envio deve ser ajustada automaticamente de acordo com a velocidade do navio. Por exemplo, se o navio estiver a mais de 14 nós, eles devem ser enviados a cada 2 segundos. Se estiver ancorado, deve enviar a cada 3 minutos.

Já a mensagem que transmite os dados do navio e da viagem, deve ser enviada a cada 6 minutos. Essa mensagem contém, entre outros dados: nome do navio, tipo do navio, comprimento, boca, calado e destino.

Embora ainda não sejam muito usados, existem tipos de mensagens capazes de transmitir dados formatados de acordo com uma aplicação. Desta forma, no futuro, poderemos ter serviços prestados por estações fixas ao longo da costa ou vias navegáveis, como por exemplo, serviços de previsão meteorológica, aviso aos navegantes, dados sobre infra-estruturas em terra, dicas de aproximação, informações turísticas, gerência de frota, entre muitos outros, tudo sendo veiculado via a infra-estrutura AIS.


A tela de texto de um AIS listando veículos em uma determinada área

                      ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Automatic_Identification_System


Um transceptor é um dispositivo que combina um transmissor e um receptor utilizando componentes de circuito comuns para ambas funções num só aparelho. Se esses componentes não forem comuns, esse aparelho designa-se transmissor-receptor. A palavra transceptor é uma palavra-valise que resulta da fusão das palavras transmissor e receptor, tendo o termo surgido por volta da Segunda Guerra Mundial. São dispositivos similares os transpondedores, os transverters e os repetidores.

Exemplo de um transceptor de redes de dados.

                                         tp://www.marinetraffic.com/ais/

JOSEMAR
ECONOMISTA - CORECON 2065


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